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Autoria desconhecida |
Essa
entidade misteriosa é provavelmente um espectro que habita nos banheiros
públicos, principalmente os de escolas públicas. Ela é mais frequentemente
encontrada na região sul do Brasil e no estado de São Paulo.
A
loira do banheiro também é conhecida por outros nomes ao redor do brasil, sendo
o mais famoso “Mulher algodão” pois possuiria a boca e as narinas entupidas com
algodão.
Segundo
as lendas, a Loira do banheiro costuma aparecer nos banheiros femininos sempre
que alguma frequentadora solitária entra ali. Ela é descrita vestindo roupas
brancas, que funcionam como uma espécie de camuflagem para se misturar aos
ladrilhos e lajotas brancas do banheiro público.
Segundo
relatos, essa entidade pode ser invocada entrando-se na última cabine do
banheiro e puxando a descarga três vezes, falando ao mesmo tempo “loira um,
loira dois, loira três”. Então esse espectro surge refletida no espelho do
banheiro, fazendo de tudo para atrair a vítima para dentro do espelho e suga-la
para o além.
No
entanto, essa não é a única versão para o processo de invocação da loira do
banheiro. Segundo outros relatos, mais populares em algumas regiões país, essa
entidade apareceria em um banheiro público após a pessoa falar loira do
banheiro três vezes em frente ao espelho, bater três vezes a porta e puxar três
vezes a descarga enquanto fala palavrões.
Independente
da versão da invocação da entidade, há uma história que explicaria a origem
dessa entidade e o porque de habitar em banheiros de escolas públicas.
Segundo
a história, que é real, essa entidade teria relação com uma jovem chamada Maria
Augusta de Oliveira Borges, que habitava na cidade de Guaratinguetá. Ela foi
obrigada por seus país a casar aos 14 anos, mas estava infeliz na relação e
fugiu para Paris, vendendo todas as suas joias para arrecadar dinheiro.
Posteriormente, ela acabaria morrendo em solo francês. Então a família da moça,
arrependida, trouxe o corpo de volta para o Brasil, colocando-a em uma urna de
vidro na casa da família. Com o tempo, começaram a acontecer vários
avistamentos do espirito da moça, que pedia para ser devidamente enterrada. Com
isso, a mãe acabou se deixando convencer e enterrou o corpo. Anos depois,
aquela mesma casa viraria a escola Conselheiro Rodrigues Alves e começariam a
surgir relatos de encontros com a Loira do Banheiro. Ela andaria pelos
banheiros daquela escola abrindo torneiras para saciar sua sede e pedindo para
que fosse enterrada.
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