quinta-feira, 3 de agosto de 2023

A primeira fotografia supostamente tirada de um monstro marinho (o enigma de Le Serrec)

Em 12 de dezembro de 1964, um episódio impressionante e misterioso ocorreu na costa de Queensland, Austrália, envolvendo um encontro inesperado com uma criatura marinha monstruosa. O protagonista dessa história é o fotógrafo Le Serrec, que estava acompanhado por sua família e pelo amigo Henk de Jong em um pequeno barco nas águas calmas da baía de Stonehaven.

Fotografia supostamente de um monstro marinho

Tudo começou quando a esposa de Le Serrec avistou um objeto imenso e desconhecido emergindo do fundo do mar, a menos de 2 metros da superfície. Inicialmente, Henk de Jong pensou ser um grande tronco de árvore retorcido, mas logo se tornou evidente que se tratava de algo muito mais extraordinário: uma criatura com formato semelhante ao de um girino, apresentando uma cabeça imensa e um corpo afilado, lembrando uma serpente. A curiosidade e o temor os levaram a se aproximar da criatura, e Le Serrec aproveitou a oportunidade para tirar algumas fotografias e começar a filmar o encontro surpreendente.

Ao se aproximarem mais, notaram que a criatura tinha uma ferida de mais de 1 metro de comprimento em suas costas. Com os filhos de Le Serrec já assustados, os adultos decidiram levá-los para a praia antes de retornar para investigar melhor a criatura. A imobilidade do animal os encorajou a chegar mais perto, revelando a presença de dois olhos esbranquiçados no topo de sua cabeça e faixas de cor marrom espalhadas ao longo do corpo.

Curiosos, decidiram mergulhar para ter uma visão ainda mais nítida da criatura, com Le Serrec munido de uma câmera subaquática e Henk de Jong com um rifle. Sob a escuridão das águas, conseguiram perceber a magnitude do ser quando se encontraram a cerca de 6 metros de distância dele. A criatura era gigantesca, com um comprimento de aproximadamente 20 a 25 metros. Possuía mandíbulas imensas, com mais de 1 metro de largura, e olhos de 60 centímetros de comprimento, com uma cor verde-clara impressionante.

Ao começar a filmar o monstro, este começou a abrir e fechar sua boca de maneira ameaçadora, além de se voltar na direção dos dois intrépidos observadores. Após registrar o ocorrido, retornaram à superfície, e a criatura se afastou rumo ao mar, ondulando horizontalmente.

Em 1965, Le Serrec compartilhou essa experiência incrível com o mundo, acompanhada de suas fotografias. No entanto, sua história foi recebida com desconfiança por muitos, inclusive pelos criptozoologistas da região. Bernard Heuvelmans, um renomado criptozoologista, levantou várias questões sobre a veracidade do relato, questionando alguns comportamentos relatados por Le Serrec, como a aproximação do monstro e a retirada das crianças da cena.

Além disso, Le Serrec tinha sua reputação abalada por outras razões: ele era procurado pela Interpol devido a questões financeiras e chegou a ser condenado a seis meses de prisão ao retornar à França. Rumores indicavam que ele já teria mencionado a algumas pessoas uma "excelente ideia" para ganhar dinheiro relacionada a uma serpente marinha.

Apesar dos questionamentos e da controvérsia em torno da história de Le Serrec, suas fotografias continuam sendo objeto de especulação, mas nunca foram apresentadas de maneira convincente. Mesmo que sua honestidade tenha sido atestada por alguns, o encontro com o monstro marinho de Queensland permanece cercado por um véu de mistério e debate, atraindo a atenção de entusiastas de criaturas lendárias e cientistas interessados no desconhecido.


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