domingo, 20 de fevereiro de 2022

Azdaja e Zmaj (Dragões do Leste Europeu)

 O Azdaja é descrito como uma enorme cobra que possui asas e tem três ou nove cabeças, 4 pernas grossas e asas como as de um morcego. Esse tipo de criatura geralmente vive em lugares inóspitos, hostis e sempre escuros. Se diz que cospem fogo e seriam muito ferozes. Segundo as lendas, esse tipo de ser surge quando uma única cobra devora muitas outras, e então, cerca de 100 anos depois, essa mesma cobra desenvolve asas e pernas.

O Azdaja é conhecido como um ser totalmente do mal e detestado pelos humanos. Na sérvia, o famoso quadro de são Jorge matando um dragão é descrito como “são Jorge matando um azdaja”.



Enquanto isso, o Zmaj seria totalmente diferente. Ele seria uma criatura alada, com força extraordinária e com uma ou mais cabeças. Esse ser é conhecido por voar pelos céus sempre uivando e cuspindo fogo. Se diz que ele pode se transformar em uma águia, em cobra, vários outros animais e por último até mesmo em humanos. Há até quem diga que na verdade ele seria meio humano.

O Zmaj geralmente pode ser ou bom ou mal, aliado ou inimigo dos humanos e costuma ser respeitado por esses e considerado sempre um oponente digno. Ele é visto como um protetor tribal e as vezes também como a encarnação da alma de um ancestral e até por isso ele é muito respeitado. Dependendo da personalidade de cada um dos indivíduos dessa raça incrível, ele poderia ser bom ou mal com relação aos seres humanos, mas fique atento, pois independente da personalidade, se ele for provocado ou estiver irritado, ele provavelmente atacará.

Os Zmaj eram sempre protetores dos lugares onde se diziam habitar e tinham sempre o interesse em se casar com uma bela donzela e sempre desse casamento grandes heróis surgiriam. Porém, infelizmente essas mulheres não conseguem lidar com um casamento com um Zmaj e começam a perder força vital, ficando sem vida e então se libertar se torna a única possibilidade de sobreviver. 



Mas, considerando seus deveres bondosos para com os humanos, as vezes poderia acontecer algo muito ruim. Se dizia que se acontecesse de um Zmaj se ferir ou mesmo esquecer ou negligenciar seus principais deveres, tempestades e tormentas avançavam em direção à aldeias humanas, sempre causando grandes estragos.

Lendas antigas da região da atual Sérvia dizem que a cada ano um Zmaj surgia na região. Ele sempre nascia em um lago perto de certa vila. Dizem essas lendas que uma bola de fogo subia aos céus e então se despedaçava, perto da meia noite. Então um desses pedaços se transformaria em um desses seres e os outros pedaços voariam atrás dele no céu noturno, até que suas asas estivessem desenvolvidas o suficiente e esse ser encontrasse um lugar definitivo para morar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Mapinguari, O Monstro da Floresta Amazônica

O Mapiguari teria de 2 a 3 metros de altura, pelagem vasta, dispõe de braços fortes, capazes de esmagar suas presas com um abraço. Possui dentes enormes, de cerca de 20 centímetros e olhos vermelhos como fogo. Além de unhas enormes, ideais para agarrar suas presas.



Segundo os relatos, quando é encontrado na mata, o mapinguari grita com um som que lembra um porco, o que acaba por confundir os caçadores, que pensam se tratar de meros porcos e acabam se aproximando e entrando no alcance dos braços da criatura.

As lendas mais sangrentas descrevem um comportamento extremamente agressivo com o ser humano, em que segundo a lenda, mata as pessoas arrancando braços e pernas antes de devorá-las. Balas e flechas não conseguem perfurar o peito e barriga da criatura, pois nessas áreas há uma armadura de “pedra”, como é descrito por indígenas da região. Se trata de uma criatura que seria imortal, com hábitos tanto diurno quanto noturnos e que quando se move pela floresta, arrasta os pés, arrebentando árvores e tudo o que há pelo caminho.


Sua morada seria em cavernas na região, em determinadas áreas tidas pelos indígenas como proibidas e evitadas a todo custo.

Fora do Brasil, muitas vezes o mapinguari é comparado ao lendário Sasquatch, ou pé grande, pela pelagem no corpo e seu tamanho gigantesco. No entanto, há algumas diferenças que chamam a atenção, muitas vezes os relatos aproximam mais o mapinguari com as bicho preguiça da região amazônica, pela forma corporal. Enquanto isso, o pé grande, se tratando de um meio termo entre macaco e ser humano, é comparado a gorilas ou chimpanzés.

Desde o final do século XIX, especialistas tentam decifrar os mistérios por trás dessa abominável criatura. A hipótese mais popular é de que haveriam indivíduos remanescentes da já extinta preguiça gigante vivendo ocultos no interior da mata amazônica. A favor disso, pesa a descrição da fera, a preguiça gigante possuía braços gigantescos e longos, além de uma força descomunal, seu peito possuía uma camada dura óssea que igualmente bate com a descrição da armadura de pedra do mapinguari.

No entanto, algumas expedições enviadas aos locais falharam em detectar qualquer evidência da existência dessas criaturas pela mata. O que levantou outra questão, é possível que essa criatura seja um vestígio no imaginário popular dos povos da região herdado dos seus antepassados que há milhares de anos conviveram com as ultimas preguiças gigantes na Amazônia? É possível, mas isso seria considerar todos os relatos recentes de avistamentos como erros de identificação ou até mesmo de se tratarem de farsas.



O Mapinguari continua presente no dia-a-dia dos povos que habitam a região do sudoeste amazônico, seja na formas de canções, lendas ou na proibição de locais onde houve contato no passado. Seria possível ainda termos entre nós espécimes das gigantescas preguiças que outrora habitaram a Amazônia?

Ou estamos diante de um fenômeno de erros de identificação em massa, causados pelo medo do contato com a criatura que desde a época de seus ancestrais já rondava a região.

Uma terceira possibilidade assustadora surge, assombrando o protagonismo humano como dominador da cadeia alimentar: haveria um espécime na mata amazônica não reconhecida pela ciência, predadora de humanos e qualquer animal conhecido, feroz e intocável, uma devorador de gente, como descrito pelas tribos indígenas do local. Seria o Mapinguari da Amazônia uma Realidade?      


Chuchuna  Yeti

Alamoa, o Espectro de Fernando de Noronha

A Alamoa é uma entidade muito popular na ilha de Fernando de Noronha. Se diz que esse ser costuma aparecer sempre nas vésperas de tempestades. À noitinha, esse ser aparece sob a forma de um vulto de uma bela mulher, loura e nua, que dança na praia, sempre sendo iluminada pelos relâmpagos nos céus.


Se diz que esse ser é conhecido por todos ali na ilha como “alamoa” uma referência a crença de que uma mulher assim, tão loira e com olhos tão azuis, só poderia ser alemã. É muito comum que a vejam bailando belamente ao som das ondas e dos ventos, com seus cabelos cor de ouro brilhantes.

Apesar de ser visto, esse ser, como alguns fantasmas, não deixa rastro algum. E nem sempre suas aparições são motivo para simples curiosidade, as vezes são indicativos de muito perigo. Se diz que as vezes esse ser aparece seduzindo para matar suas vítimas. Ela os mataria transformando-se em esqueleto e os matando de medo.




Mas outros ainda dizem que é na verdade uma alma penada que está ali lutando e persistindo até encontrar um homem forte o suficiente, que a siga e desenterre um tesouro escondido. Relatos dos que a viram dizem que a história é a seguinte. À Noite, uma luz peregrina aparece, é uma alma errante não de uma alemã e sim de uma francesa, que as vezes está encarnada em um ser humano. Alguns dizem que ela lhes ofereceu um tesouro. Um presidiário que a encontrou disse que pescava sozinho a noite, quando sentiu uma puxada na linha e então, ao erguer a vara, viu o rosto de uma bela francesa em corpo de sereia. Então o homem, desesperado, teria corrido e a entidade o teria xingado muito por não tê-la ajudado a desenterrar o suposto tesouro. E assim a luz que ali existe existirá até que o ouro seja encontrado, desenterrado e dado a alguém.

Há ainda uma outra história que fala inclusive de uma possível origem para essa entidade. Diz a lenda que era uma rainha muito bela que morava na ilha. Ela possuia um palácio muito belo no alto de uma colina. Mas um dia, os portugueses ali chegaram e tudo se transformou. Tudo que ali havia de belo simplesmente morreu e com eles também morreu a rainha. Desde então, ela se transformou nesse espectro, que atrai homens com sua luz. E quando eles se aproximam, veem uma bela mulher nua que os atrai para dentro de um palácio no pico. Quando eles entram, a porta do palácio se fecha e então a vítima nunca mais é vista.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

O Monstro do Lago Ness: Um Mito ou Realidade?

 O monstro do lago Ness, também conhecido como Nessie é uma criatura lendária que há quase 2 milênio está presente no dia-a-dia dos habitantes da região. A maioria dos relatos se refere a uma criatura marinha, com longo pescoço, pele escura e tamanho gigantesco.

Tornou-se um fenômeno global a partir dos anos 30, quando surgiram as primeiras fotografias da criatura. A mais famosa era a fotografia do “cirurgião”, tirado por um turista de Londres, que supostamente mostra a criatura semelhante a um dinossauro. No entanto, anos depois descobriu-se que se tratava de um farsa, e o monstro da fotografia era na verdade um dinossauro de brinquedo.
"Foto do Cirurgião"
Entretanto, a foto se tornou popular pelo mundo a partir de um artigo de um jornal da região e o lago passou a atrair turistas e caçadores de monstros de todo mundo. 

A principal teoria sugeria que o Monstro do lago Ness seria na verdade um Plessiosauro. Um dinossauro marinho que teria sido extinto no cretáceo junto com a grande maioria dos dinossauros. Nesse caso, não haveria um, mas dezenas de indivíduos no lago, o que levou a muita descrença, por alguns motivos. O primeiro seria de que os Plessiosauros são répteis e precisam subir constantemente para pegar ar, o que tornaria improvável que não fossem avistados pelos caçadores de monstros do lago. Além disso, a fauna do lago por si só é peculiar, com uma presença consideravelmente pequena de peixes, o que dificilmente sustentaria muitos predadores colossais como o Plessiosauro. Por último, o plessiosauro foi extinto junto com os dinossauros, então como teria conseguido sobreviver na região do lago sem que outros conseguissem?

Com todos esses questionamentos, a teoria do plessiosauro acabou perdendo força. Porém, os avistamentos nunca pararam desde os anos 30, e atualmente novos relatos surgem a todo o momento, a maioria de habitantes da região. Mas os relatos falam de uma criatura que lembra uma canoa virada para baixo, corpo cinza ou preto.

Uma teoria levantada pelo Biólogo Jeremy Wade aponta um lendário Tubarão Pré-histórico, desconhecido da ciência até pouco tempo, como o responsável pelos avistamentos. Essa criatura seria o Tubarão da Groenlândia. Um carnívoro gigantesco, podendo chegar ate 6 metros de comprimento e mais de 1 tonelada e que vive em profundidades altíssimas, mais de 600 metros. Essa criatura habita as águas do Atlântico norte, vindo até a Escócia. Assim, como o lago ness possui conexão com o mar, seria uma possibilidade razoável. Além de que a criatura, quando sobe a superfície, possuía uma aparência que lembra em cor e forma os avistamentos de “barcos virados para baixo”.

Tubarão da Groenlândia

Ao longo do tempo diversas teorias surgiram além do Plessiosauro e do Tubarão da Groelândia, como enguias ou esturjões gigantes, elefantes que fugiram de circos ou fraudes e erros de identificação sistemáticos, sendo os avistamentos troncos, barcos e até mesmo ondas que em um lago estreito como o lago Ness, se comportam diferente do que no mar.

Mesmo com todas as teorias para explicar o número massivo de avistamentos, ainda há a média de 16 avistamentos por ano. Testemunhos sobre uma lendária criatura que não poderia ser explicada pela fauna local do lago, composta de peixes de tamanho médio. Nenhuma seria sequer capaz de ameaçar um ser humano, ainda mais de alcançar proporções grandes o suficiente para ser chamado de monstro.

O monstro do lago Ness continua sendo um mistério para cientistas e pesquisadores pelo mundo. Várias teorias surgiram mas nenhuma pode explicar completamente o que há por trás dos avistamentos da lendária criatura, seria o monstro do Lago ness realmente Plessiosauros sobreviventes? Seriam enguias ou esturjões gigantescos? Um tubarão da Gloenlândia que visita o lago vindo do mar profundo? Ou seria uma criatura desconhecida que se assemelha em algum sentido a todos os suspeitos mas não é nenhum deles, uma hábil criatura especialista em usar a profundidade do lago e suas águas turvas para se esconder e se reproduzir. Séria o Monstro do lago Ness uma realidade?

 

Yeti: O Abominável Homem das Neves. Um Mito ou Realidade?

 Há centenas de anos a lendária criatura conhecida como Yeti é avistada nas regiões mais extremas e inabitadas do planeta. 

Normalmente habita áreas Montanhosas de grande altitude, de difícil acesso a qualquer outro animal ou ser humano. Seu principal habitat seria no Himalaia e nos montes Urais, na Rússia, onde nos últimos 100 anos houve uma quantidade vasta de relatos de exploradores e de moradores das regiões sobre contatos com a aterrorizante criatura.



O Yeti é descrito como uma fera de 2 metros de altura, bípede, com pelagem vasta por todo o corpo, nas cores vermelha, bege ou branco como a neve. Cabeça com formato levemente cônico. Sua alimentação é composta por tudo o que encontrar nas áreas montanhosas, além disso, as vezes se alimenta de animais de criação como bodes ou gado, invadindo propriedades nas redondezas para capturá-los.

O Yeti se tornou famoso por todo mundo após uma publicação de jornal no início do séc XX, mostrando uma pegada gigantesca na neve e relatos sobre contatos na região do Nepal. A publicação lançou o nome “Abominavel homem das Neves” ao se referir ao Yeti, um erro de tradução da língua local, que na realidade significaria “Homem-Urso das neves”.

Por Daren Horley

Essa notícia deu início a um fenômeno que duraria várias décadas. Dezenas de expedições foram lançadas buscando comprovar a existência da criatura. Várias pegadas foram fotografadas, amostras de pelo coletadas, mas nunca se conseguiu evidências cientificamente sólidas sobre a existência da criatura.

Em 1941, 7 fugitivos de um campo de prisioneiros do regime comunista Soviético escaparam da Sibéria e fugiram para o sul, chegando até o Himalaia, quando estavam cruzando as montanhas avistaram o que parecia ser um urso gigantesco, bípede, que os observava a distância, exatamente no caminho que deveriam seguir. No início acharam que seria somente um urso e que logo voltaria a andar sobre 4 patas, mas após 2 horas de espera, isso não aconteceu. Extremamente assustados, acabaram esperando horas até a criatura se afastar. A história foi relatada por Sławomir Rawicz em seu livro, “A longa caminhada”, trazida para o cinema em 2010 no filme “Um caminho para a liberdade”.

Em 1959, 9 alpinistas russos escalavam os montes Urais na região da montanha Kholat, “a montanha da morte” no idioma local. Todos desapareceram e foram encontrados mortos em uma área remota, em circunstâncias extremamente misteriosas. O incidente, conhecido como “incidente do passo Dyatlov” levantou teorias sobre a possibilidade de um ataque de Yeti, porém nunca se chegou a uma conclusão definitiva sobre o ocorrido.


O Yeti possui semelhanças com o Pé-Grande, da américa do Norte, O Chuchuna, da Sibéria e com o Almasty, do sul da Rússia. No entanto, esses dois possuem traços que lembram mais o ser humano do que o Yeti. Sua aparência lembraria animais como macacos, cobertos de pelo e com comportamento mais agressivo. Há vários relatos de ataques a habitantes da região, principalmente a pequenas propriedades com criação de bodes e outro animais.

O Yeti faz parte do folclore dos habitantes da área do Himalaia há vários séculos, sendo o equivalente ao bicho papão da região. Desde cedo, é usado para controlar o comportamento dos jovens quanto a exploração irresponsável das regiões montanhosas. No entanto, está longe de ser somente uma história infantil, inclusive desde 1961 sendo reconhecido oficialmente pelo governo do Nepal.



O Yeti continua sem dúvida sendo uma das criaturas lendárias mais famosas e mais controversas, enquanto de um lado muitos defendem sua existência, de outro a falta de provas conclusivas desperta o ceticismo. Seria o Yeti somente Ursos da região? Seria um fenômeno de erros de identificação causados pela influência do folclore local sobre os habitantes da região? Ou será que estamos diante de uma nova espécie, abominável e aterrorizante, especialista em se manter longe dos olhos dos exploradores e eficiente o suficiente para sobreviver em situações tão adversas. Seria o yeti uma realidade?



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Chuchuna, o Homem Selvagem da Sibéria

 O Chuchuna é um ser que se diz habitar na região da Sibéria, porção norte do território da ásia e da Rússia e uma das regiões mais desoladas e menos densamente habitadas do mundo. Se diz que esse ser seria um hominídeo grande, parecido com o pé-grande ou com o Yeti do Himalaia, que usaria peles como roupa e teria um pedaço de pele branca localizado no antebraço.



A maioria dos relatos desse ser se origina nas tribos nômades Yakui e Tungus, ambas habitantes da Sibéria. Esses dizem que esse ser é muito perigoso e além disso, as vezes consome carne humana. Algumas histórias falam sobre pessoas que andavam pela região quando encontraram um cadáver de uma dessas criaturas. Outras ainda falam que esses roubavam veados e comida das comunidades humanas. E também atacavam pessoas durante a noite, atirando nelas com arco e flecha ou mesmo lançando pedras contra essas. Por último, há quem diga que essas criaturas atacam durante a noite celeiro ou outras habitações humanas, sempre se aproveitando para pegar comida.

Pessoas que testemunharam a aparição dos Chuchunas, disseram que eles possuiriam cerca de 2 metros de altura, vestindo roupas de peles de animais e alguns dizem que teriam também uma cauda. Enquanto isso, aqueles que os ouviram, disseram que possuem fala arrastada. 



Hoje, os relatos são tantos, que esses são estudados levando-se em conta a possibilidade da comprovação da existência de um hominídeo criptídeo real nessa região do mundo. Inclusive isso não é novidade, em 1928, o governo soviético enviou uma expedição cientifica para coletar evidências sobre esse ser. Pois algumas pessoas também dizem e teorizam que eles seriam na verdade algum tipo de ancestral do ser humano. Mas infelizmente, encontrar um deles seria mais difícil agora do que jamais foi, pois sua população estaria em declínio e teria diminuído muito desde o início do século 20.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Goblins

 Os Goblins geralmente são seres de pouca inteligência e hábitos consideravelmente selvagens que costumam habitar em cavernas ou em pequenas cabanas construídas com madeira e peles de animais. Se diz que podem ser encontrados em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas e até mesmo em cidades. Esses seres costumam sempre viver em grandes bandos, formando uma comunidade que se assemelha muito a homens primitivos.


São considerados seres malignos e muito fortes. São geralmente comparados a crianças imaturas, sendo travessos e trapaceiros. Além disso, são muito traiçoeiros, considerados o oposto das fadas. Essas entidades são muito conhecidas entre os habitantes da Alemanha e do Reino Unido, mas nem só por ali dizem que eles habitam.

Independente de onde habitam, dizem as histórias que invadem casas, batem em potes e frigideiras, arrancam roupas de dormir dos corpos de pessoas adormecidas, movem os móveis de lugar durante a noite e fogem após bater nas paredes e portas, roubam cavalos para cavalgar a noite, escondem pequenos objetos, derrubam baldes de leite e alteram placas de sinalização. Suas travessuras são tantas, que as vezes são descritos com características muito mais semelhantes a espíritos do que a seres físicos. Sendo também considerados quase invisíveis ao olho humano.  


Normalmente esses seres podem variar na altura, oscilando entre o tamanho de um anão e o de um ser humano. Podem ser robustos ou magros, sua testa é sempre coberta totalmente de pelos grossos e a boca é cheia de dentes tortos e amarelados. Quem já os ouviu disse que possuem uma voz rouca e levemente aguda. E aqueles que já os viram dizem que costumam andar armados com Clavas, Machados de Pedras, Zarabatanas, Pequenas lanças e pedras.

Dizem que entre as capacidades especiais desses seres, se destacam a de seu sorriso fazer o sangue de quem o ver coagular. E o som de sua risada faz o leite azedar e as frutas caírem das árvores. Além disso, podem tecer pesadelos horríveis e inseri-los no ouvido de alguém que dorme, fazendo a pessoa sofrer muito em seus sonhos.

Uma ação muito maldosa que esse ser é dito fazer é sequestrar mulheres e crianças e leva-las para o subsolo. Dizem que as vezes rouba bebes e substitui esses por Changellings, bebês feios e deformados que esses seres criam.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Duendes

 O Duende, também chamado de Leprechaun, é um ser sobrenatural diminuto muito conhecido na Irlanda. São mais comumente descritos como homens barbudos, vestindo um casaco e chapéu e que participam de travessuras a todo momento. Dizem que possui cerca de um metro de altura e veste uma pequena capa vermelha ou verde, com calças vermelhas com fivela no joelho, meias cinzas ou pretas e um chapéu em um estilo muito comum há séculos atrás. Além de tudo isso, ainda possui um rosto murcho. 

Essa criaturinha aparece em histórias muito antigas, algumas tão antigas quando da idade média. Essas histórias diziam que eles eram um tipo bizarro de “fadas solitárias” e que seriam filhos de espíritos malignos com fadas degeneradas. Não sendo nem totalmente maus, nem totalmente bons. Acreditava-se que somente se envolvia em travessuras e necessitava de alguma atenção por parte de humanos, mas sem que isso fosse de alguma forma ameaçador para a vida desses.

Esses seres são terrivelmente espertos e traiçoeiros. E geralmente possuem o tamanho de um homem anão. Não à toa, a palavra Leprechaun é frequentemente traduzida por “corpo pequeno”. Os Duendes possuiriam grandes quantidades de riquezas e dizia-se que isso se devia à vários potes de ouro que teriam sido enterrados em tempos de guerras e posteriormente descobertos por esses humanos diminutos.

Mas outras versões mais modernas os descrevem como um tipo de sapateiros que possuíram potes de ouro escondidos no final de arco-íris. Além disso, essas versões os descrevem usando roupas verdes, enquanto as mais antigas falam sobre o uso de roupas vermelhas e não verdes. Além disso, possuiriam casacos com corte quadrado, ricamente enfeitado com ouro e com chapéu, sapatos e fivelas.

Independente da versão das histórias, há alguns pontos em comum a ambas. Dizem que os Duendes não são confiáveis e quem os pegasse teria 3 desejos realizados por eles. Para isso devia-se procurar até encontrar um duende e depois tentar segurá-lo e mantê-lo a vista. Mas como eram muitos traiçoeiros, era essencial que se mante-se sempre os olhos neles, caso contrário, usariam seu truque favorito para tentar escapar, que era simplesmente dizer que um monstro estava se aproximando e então quando a pessoa olhava para a direção de onde vinha o suporto monstro, esse homenzinho aproveitava e desaparecia de vista.  

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Bruxa de Ferro: A Assombração dos Orfanatos

A Bruxa de ferro é uma lenda urbana Brasileira muito popular e temida. Se diz que é uma mulher velha, ou melhor o espírito de uma mulher velha que assombra e aterroriza diversos orfanatos e até mesmo hospitais infantis.



Diz a lenda que existia um orfanato no Brasil. Assim que esse local foi inaugurado, as crianças que ali habitavam começaram a relatar acontecimentos paranormais, como o som de algo de ferro se arrastando pelo chão. Mas, como é de costume acontecer em casos que envolvam crianças, os funcionários e cuidadores diziam que era somente a imaginação das crianças e não lhes davam atenção. Com o tempo o orfanato acabou fechando, mas algumas crianças ficaram lá morando aguardando a transferência para outro orfanato. Essas crianças, nesse tempo de espera, ouviam os mesmos barulhos metálicos de antes e viam o vulto de uma mulher velha horrível que caminhava pelo corredor da ala onde estavam. Aqueles acontecimentos, que mais pareciam pesadelos do que a realidade, continuaram por algum tempo. Até que um dia uma das crianças quebrou a perna, e afirmou que a bruxa a tinha atacado, enquanto gritava de dor. Mas novamente, os adultos não lhe deram atenção, dizendo que ela provavelmente tinha somente caído da escada. Em outro acontecimento paranormal, uma das crianças do orfanato entrou correndo no dormitório gritando e acordando a todos os outros. Essas então, apavoradas, saíram correndo em desespero pelo orfanato. Algumas delas disseram terem ficado frente a frente com uma mulher horrível toda deformada e com ferro pelo corpo. Disseram também que a mulher apontou para elas e disse que sugaria suas almas depois que as matasse. As crianças saíram pelo local até encontrarem o zelador, que também acabou por ver a mulher. No final das contas, todos acabaram saindo do orfanato, menos uma criança. Dizem que ninguém teve coragem de voltar para procurá-la naquela noite. Somente na manhã seguinte alguns corajosos juntaram coragem o suficiente e foram procurar a criança. Mas ficaram pasmos com o que viram. A Criança estava morta, com todo o corpo retorcido e abraçada ao seu ursinho de brinquedo. Dizem que a partir desse dia em diante a bruxa de ferro continuou assombrando orfanatos, procurando crianças para lhes quebrar os ossos e colocar ferros em seus corpos.

Ninguém sabe com certeza a origem para as lendas dessa bruxa. Mas há duas versões principais. A primeira delas diz que no final da década de 50, existia um hospital em uma pequena cidade onde eram tratadas crianças com problemas nos ossos. Lá trabalhava uma estranha enfermeira. Alguns dizem que essa enfermeira usava bruxaria para curar os pacientes. Outros que isso não é verdade. Mas o que é certo é que essa enfermeira era consideravelmente mais apegada a uma das crianças do que às outras. Mas a saúde dessa criança não ia muito bem, ela estava sobrevivendo através de aparelhos e precisava de suportes de metal para sustentar o peso de seus braços e pernas. Com essa criança, nada funcionava, a saúde dela nunca melhorava, mesmo com as supostas bruxarias da enfermeira. Um dia, não suportando mais o sofrimento que a criança passava, a enfermeira decidiu dar um fim ao sofrimento dela. Desligou os aparelhos e a criança morreu. Dizem então que ela imediatamente se arrependeu e passou a carregar consigo os suportes de metal que a criança usava. Dizem que um dia essa enfermeira se suicidou, jogando-se no poço que ficava nos fundos do hospital. Algum tempo depois, esse hospital acabou sendo fechado e um orfanato foi construído em seu lugar, o mesmo orfanato onde as histórias do encontro com a Bruxa de Ferro se iniciaram.

Mas essa não é a única versão para a história da Bruxa de ferro. Há ainda uma outra versão mais antiga, da época da escravatura no Brasil. Dizem que havia uma família muito rica, que possuía muitos bens, sendo o mais valioso deles um diamante de valor imensurável. O dono da casa sempre o mantinha consigo, carregando-os para todos os locais que fosse. Mas um dia ele deixou-o sobre uma mesa por algum motivo. Sua filha o pegou, atraída pelo brilho e pela beleza do objeto. Quando percebeu e perguntou a sua filha sobre o anel, essa acusou uma das escravas da família, temendo a fúria de seu pai. O homem então acorrentou a escrava e prendeu-a dentro de um armário, de onde nunca mais saiu. Dizem que muitos anos se passariam até que ali naquele mesmo local seria construído um orfanato, onde depois aconteceriam os mesmos eventos paranormais que culminaram na morte da criança.

Krampus, o Demônio do Natal

 O Krampus é uma entidade muito popular em países que ficam ao redor dos Alpes Europeus, como Suiça, França, Alemanha, Itália, Áustria, Eslovênia e Liechtenstein. Se diz que essa entidade medonha é exatamente o oposto do Papai Noel, ele procura durante o Natal ás crianças más. Ele acompanha o Papai Noel e enquanto esse visita as crianças de bom comportamento, o Krampus pune às más. Sua aparência é medonha, sendo muito semelhante á de Demônios: Metade Homem, metade bode, com chifres, cauda longa e uma língua enorme e comprida. É sem dúvida uma visão aterrorizante e traumatizante para qualquer um que tiver o azar de receber sua visita.

Se diz que todos os anos, durante o natal, o Krampus entra maliciosamente nas casas procurando crianças más, que mentem ou se comportaram mal durante o ano. Então quando encontra uma dessas, a pune com correntes enferrujadas e as leva embora, colocando-as dentro de uma cesta para que depois sejam jogadas na fogueira./ Realmente é um destino macabro que espera essas crianças e não a toa esse ser é temido por boa parte da Europa.

Não se sabe a origem desse ser, mas se sabe que ele não surgiu junto com o Cristianismo na Europa. Suas histórias e relatos são anteriores, vindo de antes da cristianização, provavelmente esse ser já era temido na época em que as áreas ao redor dos Alpes eram dominadas por várias tribos barbaras diferentes.

A palavra Krampus vem do Alemão e significa “garra” devido às garras poderosas e assustadoramente afiadas que esse ser possui. Mas, até por ser conhecido em muitos outros países, ele possui vários nomes diferentes, como Klabauf, Pelzebock ou pelznickel. E além disso, possui algumas diferenças com relação a sua aparência. Algumas versões da história dizem que ele não teria a aparência demoníaca tradicional, ao invés disso, seria um cavalheiro elegante vestido de preto ou mesmo uma criatura toda cabeluda.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Gnomos

 Os Gnomos são seres humanoides muito pequenos que costumam vivem em lugares escuros, principalmente no subterrâneo, nas profundezas das florestas e as vezes também em jardins. Se diz que esses seres conseguem se mover através do subsolo da terra com a mesma facilidade que os seres humanos possuem para andar sobre ela. Não à toa, a palavra Gnomos pode ser traduzida por “Habitantes da terra”.

As histórias mais antigas sobre essas criaturinhas dizem que são habitante do solo e que eram inclusive muito menos humanoides do que os gnomos são considerados hoje em dia. Eram muito semelhantes a goblins e a fadas desfiguradas, tendo um comportamento típico de animais ao invés de seres humanos. Enquanto isso, as versões mais modernas os representam de uma forma totalmente diferente. São geralmente humanos velhos em miniatura com chapéus pontudos e vestindo roupas coloridas como verde, azul ou vermelho, vivendo em florestas ou jardins. Além disso, possuem personalidade e inteligência humanas.

Independente da versão das histórias, se diz que são fortes e muito rápidos. Possuindo habilidades sobrenaturais na arte de manipular metais naturais, inclusive sendo os melhores joalheiros que existem, pois são muito habilidosos quando se trata de joias e pedras preciosas. Poderiam viver por até 400 anos. Se diz que são 7 vezes mais fortes do que um ser humano comum. E possuem visão melhor do que a de um falcão. Além disso, possuem um ponto fraco importante, são vulneráveis aos raios de sol e se diz que se forem atingidos por esses, se transformarão em pedra.


Variações das histórias ainda dizem que seriam gentis, engenhosos e sábios. Sendo sempre guardiões da natureza e dos animais. Como são amigos dos animais, esses nunca hesitarão em prestar assistência caso isso seja necessário. Além disso, se diz as vezes que os seus principais inimigos são os Trolls, seres grandes, fortes e maldosos. Mas com exceção desses, são pacíficos com todos os outros seres.

Iara: A Sereia do Amazonas

 A Iara, também conhecida como mãe das águas, é uma linda sereia que se diz habitar nas águas do Rio Amazonas. Seu nome pode ser traduzido por “aquela que habita nas águas”. Essa criatura seria metade mulher e metade peixe, com pele morena, cabelos longos e negros e olhos lindos e castanhos, que seduzem qualquer um que os olham. Ela habita nesse grande rio, sempre conquistando e matando homens.



Se diz que a Iara costuma tomar banho de sol na beira do rio Amazonas e enquanto faz isso, canta uma canção linda e irresistível, com sua voz doce. Ali ela pode ser vista sobre as pedras, penteando seus lindos cabelos e se admirando no reflexo das águas. Qualquer homem que ouça a canção ou mesmo veja a beleza da Iara não conseguirá resistir aos seus encantos e perderá o controle sobre si mesmo, então pulará dentro do rio. E no final esse ser o levará para as profundezas.

Dizem também que ela tem o poder de cegar qualquer um que sequer admire a sua beleza. E depois disso ela leva-os para o fundo do rio. Se algum homem conseguir de alguma forma escapar dos encantos dela e não se atirar nas águas, ele acabará por enlouquecer e somente um Pajé poderá então curá-lo. Além disso, há quem diga que ela é responsável por causar ondas fortes no rio amazonas e seus afluentes, que poderiam chegar as vezes até 6 metros de altura.



As lendas para a origem dela dizem que antigamente seria uma India Guerreira, que era a melhor e mais valente de sua tribo. Ela era filha do pajé da tribo e era sempre muito elogiada por ele, a ponto de seus irmãos terem muita inveja. Uma noite, eles se juntaram e tentaram matá-la enquanto ela dormia. Mas Iara tinha uma audição fora do comum e conseguiu escutá-los. Conseguiu se defender e acabou por matar a todos eles. Com medo da fúria de seu pai, ela se desesperou e fugiu. Mas acabou sendo encontrada logo depois por seu pai e punida. Como punição para seus atos, ela foi jogada no fundo do rio, entre os rios negro e Solimões. Mas dizem que ela não morreu. Os peixes que ali habitavam a salvaram e a transformaram em uma sereia. Hoje se diz que os indígenas da região têm tanto medo dela que evitam sequer passar perto de lagos e rios no final da tarde.

Vídeo no You Tube sobre a Iara: https://youtu.be/rYBVxEv-fSw

Tarrafador Fantasma

O Tarrafador Fantasma é uma tenebrosa assombração muito conhecida e temida na região do litoral do Piauí. Se diz que é o espírito de um pescador de morreu há anos atrás e que amava tanto o que fazia enquanto vivo, que mesmo após a morte continuou fazendo o que mais amava, Tarrafar.



Se diz que essa entidade costuma aparecer de repente diante de outros pescadores que pescam nas proximidades, causando um grande susto. Mas apesar do grande susto que esse encontro trás para quem ainda é vivo, se diz que esse ser não costuma machucar os pescadores que encontra. Segundo os relatos de quem o viu, ele apenas pega a sua tarrafa e arremessa nas águas, como qualquer pescador normal faria. E como esse homem o fez por encontráveis vezes antes de a morte o levar.

Mas nem todos conseguem superar um encontro com essa entidade fantasmagórica. Dizem que muitos dos pescadores que acabaram por o encontrar, decidiram por desistir de sua profissão, por medo e desespero de voltar a ter um encontro com esse ser. Outros, que não possuíam essa opção e tiveram que continuar como pescadores mesmo temendo um novo encontro, relataram que encontraram outras diversas vezes esse mesmo ser, e sobreviveram para contar a história.

Alguns pescadores, que acabaram por encontrar essa entidade várias vezes, dizem que se trata definitivamente de um ser pacífico, e esses já se acostumaram em vê-lo em várias noites de pesca e mesmo assim seguir normalmente com seu trabalho.

Mas nem todos os relatos são exatamente iguais. Histórias de outros pescadores contam uma versão um pouco diferente do tarrafador fantasma. Eles dizem que esse ser muitas vezes assusta os pescadores que encontra de propósito e depois se afasta rindo.

Outros ainda contam histórias diferentes, dizem que se você oferecer fumo a ele ou alguma outra oferenda, ele lhe abençoará e fará com que você tenha uma jornada de pesca muito boa, pescando incontáveis peixes.

Boi Vaquim: O Fantástico Boi dos Pampas

 O Boi Vaquim é uma entidade muito conhecida no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. Se diz que é um enorme touro com asas e chifres de ouro, que habita nos Pampas Gaúchos. Dizem que ele possui quase 3 metros de altura e 4 de comprimento. Sua pelagem é toda branca e o couro muito resistente. Seus olhos são feitos dos mais preciosos diamantes. Esse boi monstruoso também lança fogo pelas pontas dos chifres pontudos de ouro.



Esse ser é o pavor dos trabalhadores dos pampas do Rio grande do Sul, dizem que muitos temem encontrá-lo em suas cavalgadas. E por ali, a simples menção ao nome dele causa muita curiosidade e a cobiça de muitos, pois ele é realmente muito valioso, porém é considerado indomável e dizem que é preciso muita coragem para sequer tentar laçá-lo.

Muitas vezes caçadores tentam caçar um desses seres em busca de seu valioso corpo, ou mesmo para tentar provar sua coragem. Mas quase todos se arrependem. Pois quando o Boi Vaquim se sente ameaçado, se transforma em um monstro furioso, atropelando ou esmagando a cabeçadas e coices todos que se aproximam. Quando entra em combate seus olhos de diamantes brilham como nunca e as chamas de seus chifres ficam mais fortes. Dizem os que já conseguiram caçar um deles que além do ouro e dos diamantes serem muito valiosos, sua carne é extremamente saborosa, nunca apodrecendo. Sendo uma iguaria extremamente rara.

No entanto, apesar de serem muito perigosas, essas criaturas são solitárias e não costumam atacar se não forem incomodados. Muitas vezes apelam para a fuga antes de qualquer conflito, voando para pastos verdes mais distantes, onde não possam ser incomodados e nem ameaçados.

São poucos os que sequer garantem terem encontrado pessoalmente um Boi Vaquim e desses são quase inexistentes os que puderam comprovar suas histórias de encontro com esse ser tão belo e raro.


Vídeo sobre essa entidade disponível em: https://youtu.be/hgbQb5R5uG4

A Lenda do Boto Cor-de-Rosa

 

A lenda do boto cor de rosa é muito famosa no norte do Brasil, na área amazônica. Lá se diz que existe um boto que se transforma em um homem belo, sedutor e conquistador. Então sob essa forma humana, ele sai procurando por mulheres para seduzir e depois engravidar.

Dizem que esse homem boto, além de muito bonito, possuiria uma boa conversa e ainda seria muito galanteador. Por última, ainda teria uma grande habilidade na arte de dançar. Estaria sempre usando roupas e sapatos brancos, além de um chapéu cobrindo a cabeça. Se diz que o chapéu é essencial para o disfarce, pois a transformação não é completa e no topo da cabeça estariam as narinas do boto.

Existem algumas versões para a lenda, em algumas o boto se transforma em homem durante qualquer festa que ocorrer nas comunidades das beiras dos rios amazônicos. Já em outras versões ele não seria tão presente, só se transformando durante a lua cheia do mês de junho, durante as festividades de Santo Antônio, São João e São Pedro.

Quando ele assume a sua forma humana, desse homem belo e sedutor, tenta entrar nas comunidades ribeirinhas atrás de mulheres para seduzir. Algumas versões dizem que ele procura a mulher mais bonita da festa. Outras dizem que ele procura uma mulher que seja virgem. De qualquer forma, depois de escolher o alvo, parte para seduzi-la com suas habilidades. Quando consegue, leva-a para o fundo do rio ou mesmo para a beira do rio. Depois de engravidadas , então essas mulheres são abandonadas pelo boto, que retorna para o fundo do rio em sua forma animal. Dessa forma, o filho nascerá sem o pai.

Se diz que esse ser é muito temido até hoje na área amazônica. Inclusive quando um homem desconhecido aparece em uma festa usando um chapéu, logo na entrada pede-se para que ele tire o seu chapéu, para que se tenha certeza de que é realmente um humano e não o boto disfarçado. Além disso, até hoje nesses locais, quando uma criança nasce sem pai, ele é chamado de filho ou filha do boto.


Vídeo sobre a lenda: https://youtu.be/N1rPDjAHVIk

Lenda da Vitória Régia

 

No norte do Brasil, onde as águas dos rios amazônicos banham a todas as terras ao redor, uma lenda muito triste e importante é contada há muito tempo atrás. É a lenda da Vitória Régia.

Por Eduardo Duval, Frata Soares e André Leão


Essa Lenda, muito bonita e muito triste, conta sobre uma aldeia onde morava uma jovem guerreira chamada Nasá. Dizem as lendas que Nasá era extremamente bela. E um dia ela se apaixonou pela lua que ficava no céu noturno. O Deus lua, para os indígenas amazônicos, era chamado de Jaci. E Jaci namorava várias índias, todas ele acabava levando para o céu junto com ele e transformando em estrelas. Bem, Nasá, completamente apaixonada pela lua, sonhava em ir para o céu com ela. Todas as noites, dizem as lendas, enquanto todos dormiam tranquilamente, ela sofria ansiosamente e subia as colinas, esperando que a lua a notasse e na esperança de que fosse transformada em uma estrela e levada para o céu. Mas infelizmente, apesar de todo o esforço, a lua não parecia notar a paixão de Nasá e essa paixão aos poucos ia se transformando em uma obsessão. Nasá agora não queria mais comer e nem beber nada, queria somente ficar ali, admirando a lua. Todas as noites ela saia desesperada, em tristeza chorando pela floresta e pedindo que o Deus Lua a amasse. Mas um dia ela foi surpreendida por algo. Enquanto andava pela floresta ela viu o deus lua e ele estava ali, logo a frente dela, nas águas de um lago. Ela teve certeza que era ele que estava se banhando ali. Extremamente emocionada, ela saltou nas águas do lago na direção onde o seu amor estava. Mas ao se chocar com as águas do lago, foi despertada de sua ilusão e percebeu que não era o Deus Lua que se banhava ali, era somente um reflexo da lua nas águas do lago. Mas era tarde demais e depois de entrar nas águas ela nunca mais retornou. Então o Deus lua, comovido pelo amor de Nasá, finalmente notou-a e a recompensou, não a transformando em uma estrela como todas as outras que já existiam no céu. E sim em uma linda Vitória Régia, a “estrela das águas”. As flores dessa linda planta são brancas durante a noite e tornam-se rosadas com o nascer do dia. E assim como a lua, as folhas da Vitória Régia só se abrem a noite.


Vídeo sobre a vitória Régia: https://youtu.be/BlmsS0d-suA



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Jurupari: O Demônio da Mata

O Jurupari, também chamado de “Demônio da mata” é uma criatura humanoide maligna que se diz perturbar os índios em seu sono, trazendo maus presságios e pesadelos. Além disso, se diz que ele costuma aparecer de madrugada, invadindo as tribos em busca de vítimas.

Por Eduardo Arruda


Se diz que ele é um espirito maligno que vem da mata atormentar os que dormem. Ele é motivo de terror e pavor dos indígenas pois causa asfixia em suas vitimas, muitas vezes causando asfixia naqueles que dormem. E caso a pessoa não seja socorrida pelos seus companheiros, ela pode nunca mais despertar para a vida. Ou caso já esteja acordada, morrer asfixiada em tortura e sofrimento.

Além disso, se diz que ele remove a língua de suas vítimas, para que elas simplesmente não possam gritar desesperadamente por ajuda. Essa criatura traiçoeira é o demônio mais temido pelos que dormiam a noite, e muitas vezes fazia com que várias pessoas dormissem com um dos olhos sempre abertos.

Mas não é somente isso, há ainda um outro aspecto aterrorizante dessa criatura maligna, alguns dizem que ele aparece a noite e tenta arrastar crianças da tribo para dentro da mata, não se sabe o porquê, mas por se tratar dessa criatura em especial e seu método de ação, pode-se infelizmente imaginar o pior. Talvez as crianças sejam o seu alimento favorito.

Quanto à aparência do Jurupari, a maioria das histórias dizem que ele não possui forma, mas as vezes é descrito como um homem feio, deformado, com a boca torta, sempre com um riso debochado e maléfico e sempre com fome. 

Por Marcos Miller


O próprio nome dessa criatura é motivo de discussão entre os estudiosos, uns dizem que traduzindo do idioma indígena significaria sono ou pesadelo, enquanto outros dizem que significaria “boca torta”. Talvez pelo fato de ele ser descrito como tendo boca torna ou por cortar a língua das vítimas enquanto as atacava. Uma outra opção é que ele pareceria ter a boca torta, pois geralmente é visto e ouvido tocando uma flauta de bambu. Esse espirito é frequentemente ouvido tocando em meio a mata e se diz que quando o som da flauta aumenta, significa que ele está se aproximando.

Para se precaver e se proteger contra o Jurupari, havia uma serie de oferendas que era possível de se fazer, dizem que fumo e outros itens como folhas da floresta eram eficientes em acalmar esse espirito maligno. Os manuais indígenas dizem que era necessário levar a oferenda até uma pedra no meio da floresta, e para isso as vezes era preciso uma viagem de várias horas, até um território sabidamente ocupado pelo Jurupari, e encontrar lá uma pedra que preenchesse os requisitos, normalmente era uma pedra bem grande. Nessas viagens, era comum ser seguido de perto pelo Jurupari e pelo som de sua flauta de bambu, mas isso não devia ser motivo para desespero, pois assim que a oferenda fosse feita, o espirito seria acalmado... por um tempo.

Vídeo no Canal: https://youtu.be/lOTD9szWGQg

Hachishakusama: A Mulher de 2 metros e meio de Altura

 A história por trás dessa criatura vem na experiência de um jovem garoto, de 8 anos, que foi passar o verão na casa de seus avós em uma aldeia rural do Japão. Em uma tarde, enquanto o jovem descansava no gramado de seus avós. Começou a escutar sons estranhos, que nunca havia escutado. Não conseguiu a principio localizar de onde tinham, mas curioso como era, decidiu levantar e procurar ao redor. Foi então que viu uma mulher de chapéu, exageradamente alta, supostamente com 8 pés de altura. E foi então que percebeu que era dela que vinha o som. Mas num piscar de olhos, antes que o menino conseguisse reagir, ambos a mulher e o som simplesmente sumiram.

Ryunosuke Kikuchi


O jovem então foi correndo contar para os seus avós, dentro de casa. A medida que eles iam ouvindo o relato, algo na descrição da mulher gigante começou a assustá-los, eles reconheciam aquele relato. Então pediram para o menino contar novamente com o máximo de detalhes. Então o avô saiu apressado e foi ligar para uma bruxa da aldeia.

Seguindo as recomendações da bruxa, o menino foi trancado em um quarto da casa e todos os cantos do quarto foram cercados com sal. Após um tempo ali trancado, determinado pela bruxa, ele foi liberado e lhe foi entregue um pergaminho. Esse objeto deveria ser mantido junto a si pelo resto da vida, senão o pior lhe aconteceria, pois dizem que todos que encontram a Hachishakusama, morrem alguns dias depois. Para maior segurança ainda do menino, ele foi embora do vilarejo e jamais retornou, ou sua vida estaria em perigo pois ele agora era um alvo eterno da Hachishakusama.

A Hachishakusama é um espirito ou Yokai de uma mulher de grande altura, cerca de 8 pés. Que procura crianças e aparece para elas. Essas crianças, se diz que a maioria possui entre 8 e 9 anos de idade. E após o encontro, a criança estaria condenada a morrer alguns dias depois. Como ocorreu no caso do menino, a única forma de salvar a vida da vítima era pedir o auxilio imediato de uma bruxa local, que então criaria um tipo de pergaminho mágico para proteção contra esse espectro maligno.



Aqueles que já a ouviram, dizem que a Hachishakusama é um espetro que possui voz profunda e masculina. Possui 8 pés de altura e cabelo muito preto. Usa chapéu preto e um vestido branco, além de pés sempre descalços. Se diz que a forma que essa criatura age é a seguinte. Primeiro ela escolhe suas vítimas, que são sempre criança, pois essas são mais vulneráveis. Depois ela vigia e persegue por dias ou até mesmo meses a criança, até o momento oportuno. Quando ela para de perseguir sua presa, ela sequestra a criança e então a mata.

Quanto a descrição da Hachishakusama, ela pode variar entre uma bruxa e uma mulher atraente. O Vestido branco de verão é sempre citado pelas testemunhas. Assim como o chapéu de aba larga sobre a cabeça. Porém, nem sempre a cor desse é preto, podendo variar as vezes com outras cores.  

Para saber mais sobre ela, assista o vídeo no Canal: https://youtu.be/E_o8jpzM_0U

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