O Mapiguari teria de 2 a 3 metros de altura, pelagem vasta, dispõe de braços fortes, capazes de esmagar suas presas com um abraço. Possui dentes enormes, de cerca de 20 centímetros e olhos vermelhos como fogo. Além de unhas enormes, ideais para agarrar suas presas.
Segundo os relatos, quando é encontrado na mata, o mapinguari grita com um som que lembra um porco, o que acaba por confundir os caçadores, que pensam se tratar de meros porcos e acabam se aproximando e entrando no alcance dos braços da criatura.
As lendas mais
sangrentas descrevem um comportamento extremamente agressivo com o ser humano,
em que segundo a lenda, mata as pessoas arrancando braços e pernas antes de
devorá-las. Balas e flechas não conseguem perfurar o peito e barriga da
criatura, pois nessas áreas há uma armadura de “pedra”, como é descrito por
indígenas da região. Se trata de uma criatura que seria imortal, com hábitos
tanto diurno quanto noturnos e que quando se move pela floresta, arrasta os
pés, arrebentando árvores e tudo o que há pelo caminho.
Sua morada seria em cavernas na região, em determinadas áreas tidas pelos indígenas como proibidas e evitadas a todo custo.
Fora do Brasil, muitas
vezes o mapinguari é comparado ao lendário Sasquatch, ou pé grande, pela
pelagem no corpo e seu tamanho gigantesco. No entanto, há algumas diferenças
que chamam a atenção, muitas vezes os relatos aproximam mais o mapinguari com
as bicho preguiça da região amazônica, pela forma corporal. Enquanto isso, o pé
grande, se tratando de um meio termo entre macaco e ser humano, é comparado a
gorilas ou chimpanzés.
Desde o final do século XIX, especialistas tentam decifrar os mistérios por trás dessa abominável criatura. A hipótese mais popular é de que haveriam indivíduos remanescentes da já extinta preguiça gigante vivendo ocultos no interior da mata amazônica. A favor disso, pesa a descrição da fera, a preguiça gigante possuía braços gigantescos e longos, além de uma força descomunal, seu peito possuía uma camada dura óssea que igualmente bate com a descrição da armadura de pedra do mapinguari.
No entanto, algumas expedições enviadas aos locais falharam em detectar qualquer evidência da existência dessas criaturas pela mata. O que levantou outra questão, é possível que essa criatura seja um vestígio no imaginário popular dos povos da região herdado dos seus antepassados que há milhares de anos conviveram com as ultimas preguiças gigantes na Amazônia? É possível, mas isso seria considerar todos os relatos recentes de avistamentos como erros de identificação ou até mesmo de se tratarem de farsas.
O Mapinguari continua presente no dia-a-dia dos povos que habitam a região do sudoeste amazônico, seja na formas de canções, lendas ou na proibição de locais onde houve contato no passado. Seria possível ainda termos entre nós espécimes das gigantescas preguiças que outrora habitaram a Amazônia?
Ou estamos diante de um
fenômeno de erros de identificação em massa, causados pelo medo do contato com
a criatura que desde a época de seus ancestrais já rondava a região.
Uma terceira possibilidade assustadora surge, assombrando o protagonismo humano como dominador da cadeia alimentar: haveria um espécime na mata amazônica não reconhecida pela ciência, predadora de humanos e qualquer animal conhecido, feroz e intocável, uma devorador de gente, como descrito pelas tribos indígenas do local. Seria o Mapinguari da Amazônia uma Realidade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário